No mês do Setembro Amarelo, pautas de saúde mental ganham mais destaque em nossa sociedade. E que relação podemos fazer da saúde mental com a saúde bucal? Estudos mostram que em vários quadros de piora da saúde mental, a bucal também sofre consequências negativas, indo muito além apenas da parte estética. As duas acabam sendo muito interligadas.
Cerca de 450 milhões de pessoas são acometidas por distúrbios psicológicos em todo planeta, ocupando assim, um espaço relevante na lista das doenças crônicas mundiais. É estimado que pelo menos 25% da população pode apresentar tais alterações em alguma fase da vida.
Toda vez que apresentamos problemas emocionais, como estresse intenso, isso reflete de alguma maneira em nosso corpo. No caso da área da boca, crises de ansiedade podem até mesmo desenvolver doenças como o bruxismo. Pessoas que tomam medicamentos para controlar desequilíbrios emocionais como depressão podem desencadear problemas relacionados à produção de saliva, desencadeando outros problemas como a gengivite.
No caso de pessoas com transtornos mentais, a saúde bucal fica mais agravada. Cáries e doenças periodontais mostram-se frequentes em pacientes com transtornos psiquiátricos, como é mostrado no estudo publicado no periódico Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research (BJSCR).
É importante um acompanhamento especializado detalhado, tanto de especialistas que cuidam da parte psicológica quanto da área odontológica, afinal, todo o nosso corpo é um sistema interligado.
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